Certa vez, estava numa fila de supermercado quando, de repente o caixa ao lado foi aberto e a caixa me chamou para que eu pudesse passar minhas compras. Ao levar o carrinho para lá, uma moça que estava na minha frente correu se dirigindo ao caixa recém aberto.

Fiquei surpresa, chateada e respirei algumas vezes. Ela olhou para mim e continuou a colocar suas compras na esteira. E foi embora…

Fiquei pensando no quanto algo tão pequeno consumiu alguns instantes dos meus pensamentos. E isso me inspirou a escrever um pouco sobre o desapegar das coisas que não nos fazem bem.

Isso parece meio óbvio. Mas muitas vezes é difícil conseguir que esse desapego ocorra.

Por isso, é preciso dar voz ao que sentimos, ou seja, ao invés de silenciar ou abafar os sentimentos (principalmente os que mexem muito com a gente), seria bom pensar sobre o que tem nos levado a sentir assim.

Depois, refletir sobre como estamos porque nem sempre reagimos em proporção ao que acontece. Pensa comigo: quantas vezes aconteceu algo tão pequeno e você teve uma reação muito ruim?

Costumo comparar o viver com o encher e o esvaziar um balão (falo daqueles balões tipo de festa). Algumas coisas acontecem e nosso balão enche. Se não fazemos nada para relaxar ou em prol do nosso bem estar, nosso balão só enche e enche e isso pode nos colocar em uma situação de extrema sensibilidade. Estando assim, qualquer alfinete estoura fácil esse balão. E estando muito cheio, quanto barulho ele faz, não é?

Mas se o balão não está tão cheio, é mais difícil que ele estoure.

Como anda o seu balão?

O que você tem feito em prol de esvaziar seu balão ao longo dos dias, da rotina, do estresse, da vida ?

Não cultivar aquilo que não nos faz bem é um exercício e auxiliará a fazermos escolhas mais condizentes com o que queremos e esperamos da vida.

Aguardo o seu comentário deste texto.

Um grande abraço.

Até a próxima postagem!

Grazielle dos Santos Barbosa de Jesus Psicóloga- CRP 05/46825 E-mail: psi.graziellejesus@gmail.com